este livro procura estuda a formação da literatura brasileira como síntese de tendências universalistas e particularistas.
Dar realce aos períodos.
a palavra formação convém qualificar de momentos decisivos estudados de manifestações literárias
permitem-nos conhecermos as formas dominantes duma fase.
Características internas ( língua, temas, imagens ), certos elementos de natureza social e psiquíca, embora literalmente organizados, que se manifestam historicamente e fazem da literatura aspecto orgânico da civilização.
(análises literárias, conhecimentos da língua portuguesa,história da língua portuguesa história, e curiosidades)
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sexta-feira, 13 de julho de 2012
Antônio Cândido: Formação da Literatura Brasileira.
Até que ponto a nossa literatura, nos momentos estudados, constitui um universo capaz de justificar o interêsse do leitor, __ não devendo o crítico subestimá-la nem superestimá-la.
No primeiro caso, apagaria o efeito que deseja ter, e é justamente despertar leitores para os textos analisados; no segundo daria a impressão errada que ela é, no todo ou em parte, capaz de suprir as necessidades de um leitor culto.
Há literaturas de que um homem não precisa sair para receber cultura e enriquecer a sensibilidade; outras que só podem ocupar uma parte da sua vida de leitor, sob pena de lhe restringirem irremediàvelmente o horizonte. Assim, podemos imaginar um francês, um italiano, um inglês, um alemão, mesmo um russo e um espanhol, que só conheçam autores da sua terra e, não obstante, encontrem nêles o suficiente o suficiente para elaborar a visão das coisas, experimentando as mais altas emoções literárias.
A nossa literatura é galho secundário da portuguêsa, por sua vez arbusto de segunda ordem no jardim das musas... Os que se nutrem apenas delas são reconhecíveis à primeira vista, mesmo quando eruditos e inteligentes, pelo gôsto provinciano e falta de senso de proporções.
comparada a outras literaturas, nossa literatura é pobre e fraca.
Mais se não amarmos nossas literaturas ninguém amará por nós.
No primeiro caso, apagaria o efeito que deseja ter, e é justamente despertar leitores para os textos analisados; no segundo daria a impressão errada que ela é, no todo ou em parte, capaz de suprir as necessidades de um leitor culto.
Há literaturas de que um homem não precisa sair para receber cultura e enriquecer a sensibilidade; outras que só podem ocupar uma parte da sua vida de leitor, sob pena de lhe restringirem irremediàvelmente o horizonte. Assim, podemos imaginar um francês, um italiano, um inglês, um alemão, mesmo um russo e um espanhol, que só conheçam autores da sua terra e, não obstante, encontrem nêles o suficiente o suficiente para elaborar a visão das coisas, experimentando as mais altas emoções literárias.
A nossa literatura é galho secundário da portuguêsa, por sua vez arbusto de segunda ordem no jardim das musas... Os que se nutrem apenas delas são reconhecíveis à primeira vista, mesmo quando eruditos e inteligentes, pelo gôsto provinciano e falta de senso de proporções.
comparada a outras literaturas, nossa literatura é pobre e fraca.
Mais se não amarmos nossas literaturas ninguém amará por nós.
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