Por que o acento em
certas palavras?
Como já vimos, com pouquíssimas exceções,
todas as palavras têm uma sílaba tônica. Mas não é verdade que toda sílaba
tônica deva ser graficamente acentuada. O acento é uma exceção. Ele assinala o
que, por assim dizer, foge à normalidade. Trata-se de uma questão estatística.
Vamos entender.
As palavras terminadas em a,
e e o, seguidos ou não de s, são
a maioria paroxítonas. Basta lembrar
algumas delas:
Abelha, borboleta,
caçarola, carcaça, cebola, cultura, dama, enchova, força, grama, idiota,
janela, jarra, lagarta, novela, pata, patroa, peruca, pomba, quota, trombeta,
tulipa, violeta, bigode, bosque, bule, catorze, dentes, disparate,
flexibilidade, gaze, hecatombe, neve, tapete, tigre, xale, confuso, cortejo,
corvo, cotovelo, ouriço, ovo, pepino, perplexo, pescoço, polido, quero, rosto,
perplexo, suspiro, uivos, quero, rosto.
Isso significa
que as palavras terminadas em a, e o, seguidos ou não de s, que são oxítonas
constituem a minoria. Então se marca a tônica dessa minoria com acento, como em
sofá, cafés, robôs.
Como as palavras
proparoxítonas são a minoria na língua, todas são acentuadas, como xícara,
príncipe, múltiplo.
Portanto a regra
de acentuação servem para caracterizar os casos em que certas palavras, são minoria
dentro de um conjunto, devem ser acentuadas.
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