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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A moral no antigo Egito....

Concebe-se a moral como uma via de acesso ao religioso, no caso do antigo Egito encontramos o processo inverso: a religião é tão forte e tão desenvolvida, que dela se desprende uma moral naturale vital que, em nenhum momento , separa as atitudes humanas da justiça divina.
A moral no Egito configura todo um estilo de vida; é o esqueleto e o sangue do esquema civilizatório.
Influencia os mais insignificantes aspectos cotidianos até elevar-lhes aos Grandes mistérios.
Boa parte dos ensinamentos morais foi recopilada, através das diferentes Dinastias, em obras de valor ético e literário ao mesmo tempo. Em frases de belea, se conservam conselhos e recomendações que faraós e vizires, sábios, em geral, deixaram a seus filhos ou sucessores dos seus cargos, a fim de que desempenhassem suas funções públicas ou privadas e humanas com honradez. Porém, essas máximas se aplicam a todo tipo de homens, sobretudo se recordamos a fluidez do sistema piramidal e o exemplo educativo que os funcionários deviam oferecer constantemente ao  povo em geral.
À V Dinastia pertencem duas obras de valor imperecível: a Sabedoria, do vizir ptahotep, e O ensinamento de Kagemni, de outro vizir da mesma época.
Outras obras de relevância moral provém também do Antigo império, como as atribuídasa imnhotep (Chanceler do Faraó  Zozer) , ao príncipe Hordjedef ( filho de Keops). Também se conservam máximas de Amenemhet ( do Médio Inpério), estas últimas em vários papiros, rolos de pergaminho, tabuletas de madeira e fragmentos de cerâmicas....






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